domingo, 6 de junho de 2010

Humanidade precisa ter mais consciência para com o planeta


http://http//blog.eco4planet.com/2010/06/dia-mundial-do-meio-ambiente-e-celebrado-neste-sabado/
Este 5 de junho marca o Dia Mundial do Meio Ambiente, data criada durante a Conferência de Estocolmo sobre Ambiente Humano, encontro promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, no qual estiveram reunidos representantes de 113 países e 250 organizações não governamentais. O objetivo principal da celebração é despertar a atenção dos países e respectivas populações para a importância da preservação ambiental.
O meio ambiente é definido como o conjunto de condições, leis, influências e infraestrutura de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. Embora o senso comum o associe unicamente as espécies da fauna e flora, ele também abrange os seres humanos, uma vez que somos parte integrante da natureza.

Responsabilidades

Nesse sentido, adotar princípios e práticas de responsabilidade social, ambiental e econômica é uma tarefa que deve envolver cada indivíduo, organizações e governos. Pode até parecer utópico, mas iniciativas simples como reduzir o consumo de água e energia, além de implantar um sistema de coleta seletiva de lixo são capazes de fazer a diferença. Defendemos que o despertar para uma sociedade ambientalmente responsável precisa começar por nós.
As empresas, por sua vez, podem contribuir com o meio ambiente ao investir em projetos de desenvolvimento sustentável, principalmente nas regiões onde atuam e, consequentemente, causam maior impacto. Os governantes têm a obrigação de considerar os riscos ambientais que o mundo corre por conta da ação humana, no momento em que negociam possíveis soluções e batem o martelo para ratificá-las.

Tragédia

Este Dia Mundial do Meio Ambiente é marcado, sem dúvida, pela tragédia da explosão da plataforma de petróleo da empresa British Petróleum (BP), ocorrida em 20 de abril, no Golfo do México, a cerca de 80 quilômetros da costa do estado da Louisiana (EUA), quando 11 pessoas morreram e a biodiversidade da região passou a ser ameaçada pelo vazamento. Recentemente, a Casa Branca designou uma comissão para investigar o caso. Na quinta-feira (3), os robôs submarinos da BP conseguiram serrar com sucesso a tubulação pela qual o óleo vaza. Agora, a companhia tentará instalar uma cúpula e desviar o petróleo para a superfície.
“A nossa atividade (humana), fruto de um modelo equivocado de desenvolvimento, está colocando em risco a nossa própria capacidade de sobrevivência. A variedade de vidas do nosso planeta – conhecida como “biodiversidade” – que nos fornece alimentos, vestuário, combustível, remédios e muito outros elementos fundamentais para nossa vida, está seriamente ameaçada”, observou o diretor presidente do Instituto EcoD, Isaac Edington.

De fato, a biodiversidade mundial sofre cada vez mais os impactos severos das mudanças climáticas, da pesca predatória, da disseminação de espécies invasoras, do desmatamento e do consumo de recursos naturais (como água e solo) por uma população global cada vez maior e mais consumista. Só para se ter ideia, já são cerca de 18 mil espécies ameaçadas de extinção (eram 11 mil há oito anos), segundo estudo da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês).

Transformação e atitude

Em que pese a realidade complicada que o mundo enfrenta atualmente, este Dia Mundial do Ambiente pode ser o marco para uma verdadeira mudança de nossa relação com o planeta. Agir de forma consciente, exercer a cidadania, economizar no consumo de recursos naturais e contribuir com a preservação da natureza são atitudes que podem integrar o cotidiano de cada um de nós. Se cada pessoa cumprir eticamente com tais responsabilidades, certamente as gerações atuais e futuras poderão habitar em um ambiente com mais qualidade de vida e sustentabilidade.
Faça a sua parte!

GRAZI

segunda-feira, 31 de maio de 2010

A NUCLEAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS PELA ATIVIDADE PETROLÍFERA

A nucleação é a capacidade de
uma espécie em propiciar melhoria nas qualidades ambientais, permitindo
um aumento na probabilidade de ocupação deste ambiente por outras espécies.

Na província petrolífera de Urucu, município
de Coari – AM são abertas grandes clareiras para
prospecção de petróleo, áreas de empréstimo e
de material oriundo da construção de
estradas. Nestes locais há a remoção ou
inversão dos horizontes do solo, bem como a
eliminação da vegetação incluindo o banco de
sementes e de plântulas o que torna ainda mais
difícil a retomada da resiliência ambiental nestas
áreas.

Neste sentido, a rede CT-Petro Amazônia
criada como uma rede temática cooperativa entre
instituições de ensino superior e de ciência e
tecnologia na Amazônia, com seus sub-projetos
atua na província de Urucu com o intuito de
eliminar ou minimizar os efeitos negativos
oriundos das atividades de prospecção e
transporte do gás natural e petróleo na Amazônia
Brasileira. Pela avaliação conjunta dos resultados
das diferentes equipes de pesquisas
(ecofisiologia, ecologia, botânica, zoologia,
silvicultura, entre outras) será possível entender e
esclarecer a dinâmica da sucessão vegetal das
clareiras degradadas, diminuindo assim o tempo
de recuperação das mesmas.

programas de recuperação são
baseados na maioria das vezes na silvicultura,
utilizando plantio de espécies arbóreas e
dando tratamentos culturais como capina das
entrelinhas e replantio misto de
árvores segundo diferentes graus de
sombreamento proporcionado por espécies
iniciais (pioneiras e secundárias iniciais) e tardias
(secundárias tardias e climáxicas).


Os resultados destes processos de recuperação
são plantações de árvores com grande
desenvolvimento de DAP e altura, porém com
baixa diversidade de formas de vida e um estrato
regenerativo dominado por gramíneas exóticas
invasoras, sem a
formação de um mosaico, como ocorre em
florestas naturais.


A escolha das espécies que comporão a
população inicial é de extrema importância.
Escolher espécies capazes de se desenvolver sob
as condições adversas, com boa capacidade de
nutrir o solo quer seja pela produção de
biomassa, quer pela simbiose com fungos e
bactérias, que possua atrativos para a fauna e que
seja de ocorrência natural na área são regras que
devem ser atentadas para garantir (ou maximizar)
o sucesso de recuperação da área.

Na busca de um melhor método de recuperação
de áreas degradadas e considerando os princípios
da nucleação e de outros conceitos de ecologia
básica, tais como, sucessão, heterogeneidade de
ambientes...

Fonte: Geângelo petene Calvi; Cursode Pós Graduação do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia,Gil Vieira; Pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.

Baseado no texto quais as técnicas utilizadas para restauração de áreas degradada?


Pedro

EFEITO BIOLÓGICO DOS POLUENTES E DAS TOXINAS

Gases de combustão

Monóxido de carbono (CO): Gás tóxico incolor, inodoro, produzido pela combustão incompleta de chamas de gás, madeira, carvão, tabaco e pelos veículos.
Efeito biológico: CO reduz a absorção de oxigênio, causando dores de cabeça, tontura, náusea e perda de apetite.


Óxido de nitrogênio (NO e NO2): Gases tóxicos, de forte odor, produzidos pela combustão incompleta de chamas de gás em fogões e aquecedores.
Efeito biológico: NO2, o mais tóxico dos dois gases, afeta o sistema respiratório.


Gás sulfuroso (SO2): Gás tóxico de cheiro sufocante, presente na fumaça de carvão e lenha, emitido por aquecedores a querosene SO2, produz poluição urbana e chuva ácida.
Efeito biológico: SO2 pode produzir problema respiratório (bronquite, asma) e dor de cabeça.


Dióxido de carbono (CO2 gás carbônico): Gás incolor e inodoro produzido pela combustão de gás em botijões.
Efeito biológico: Em ambientes sem boa ventilação, pode afetar o sistema nervoso central e tornar as reações mais lentas.

Compostos orgânicos voláteis

Formaldeído (HCHO) é muito usado em colas, na produção de compensados e produtos plásticos. Como conservante, está presente em papéis, carpetes, móveis, cosméticos, espumas. Na roupa de cama e no vestuário, é usado para dar o acabamento. Também aparece na fumaça de carros e cigarros. À temperatura ambiente, os vapores tóxicos emitidos contaminam o ar.
Efeito biológico: Formaldeído é um gás bactericida que irrita fortemente a pele, os olhos, nariz e garganta, provoca dor de cabeça, tontura, náusea, dificuldade de respirar. Pode causar sangramento no nariz e depressão. Pode afetar as células genéticas e se tornar cancerígeno.


Organoclorados esses compostos de hidrocarboneto e cloro formam a base de muitos produtos químicos sintéticos. São encontrados em produtos de limpeza, purificadores do ar e polidores. São as substâncias voláteis mais tóxicas e estáveis. Incluem os PCBs (bifenil policlorado), conhecidos cancerígenos; PVC (cloreto polivinil) um plástico que emana gases para os alimentos estocados; cloraminas, gases tóxicos que são liberados quando água sanitária é misturada com um produto à base de amoníaco. Outras substâncias voláteis perigosas incluem amoníaco, terebintina e acetona em solventes e produtos de limpeza; naftalina em bolinhas contra traças; cloro na água sanitária.
Efeito biológico: Os vapores penetrantes dos compostos orgânicos voláteis provocam grave irritação na pele, nos olhos e nos pulmões. Causam dor de cabeça e náusea e prejudicam o sistema nervoso central. Todos são cancerígenos. Os vapores em solventes, praguicidas e soluções de limpeza, além de irritar a pele e causar depressão e dor de cabeça, podem prejudicar o fígado e os rins. A cloramina pode ser fatal.


Fenóis são substâncias cáusticas que encontramos em desinfetantes, resinas, plásticos e na fumaça de cigarro. As resinas de fenóis sintéticos em plástico duro, tintas e vernizes, contêm formaldeído. É preciso ter cuidado para nunca inalar pentaclorofenol, presente em fungicidas e produtos para conservar a madeira.
Efeito biológico: Fenóis são corrosivos para a pele e danificam o sistema respiratório.

Partículas

Asbesto (amianto) são fibras perigosas obtidas na mineração de silicato natural, de cálcio e magnésio. Seu uso como material isolante e a prova de fogo é proibido em muitos países.
Efeito biológico: As fibras de amianto suspensas no ar constituem um grave risco para a saúde, pois causam asbestose e câncer.


Metais Microelementos de chumbo, cádmio, mercúrio, alumínio e cobre, podem ser absorvidos e acumulados no organismo, atingindo níveis tóxicos.

Cádmio é um metal pesado usado como pigmento amarelo, laranja e vermelho do plástico. Carvão, óleo combustível e adubos químicos contém cádmio. Aparece no ar através da queima do lixo e da indústria e penetra no organismo pelo ar e pelos alimentos expostos à poluição.
Efeito biológico: Cádmio já em doses mínimas provoca envenenamento grave e prolongado. Produz danos também nos ossos, pulmões e ao sangue.

Chumbo é um metal pesado que está presente nos encanamentos velhos e atinge o organismo através dos alimentos e utensílios usados na cozinha (por exemplo, cerâmica com esmalte à base de chumbo).
Efeito biológico: Chumbo afeta a respiração das células, o sistema nervoso e o sistema que produz o sangue. As consequências são a perda de memória, problemas do estômago e do fígado. O risco é maior para crianças e para gestantes, pois o chumbo pode afetar o feto.

Mercúrio é um metal líquido venenoso. É usado em termômetros, pilhas, lâmpadas, obturações de amálgama e na garimpagem do ouro. Através da queima do lixo atinge o meio ambiente.
Efeito biológico: A inalação ou ingestão de gases compostos de mercúrio produz efeitos graves sobre o organismo. Os sintomas só aparecem muito mais tarde, como falta concentração, depressão, queda de cabelo, sangramento do nariz, problemas nos olhos e nos sentidos.

Alumínio pode passar da panela para a comida.
Efeito biológico: Alumínio e mercúrio são encontrados em nível elevado no cérebro de pacientes com a Doença de Alzheimer.

Fonte: Natürlich Leben

Pedro

domingo, 30 de maio de 2010

LINKS ambientais

http://www.silcon.com.br/links-ambientais/

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Responsável pela normalização técnica no país e representante das entidades de normalização internacionais ISO e IEC
ABRELPE Associação Brasileira de Empresas Públicas e Resíduos Especiais
Agência Ambiental de Goiás Agência Ambiental de Goiás
ANA – Agência Nacional de Águas Responsável pela execução da Política Nacional de Recursos Hídricos, a ANA é uma autarquia sob regime especial, com autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. Sua principal competência é a de implementar o ge
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Carbono Brasil O Carbonobrasil é o maior portal brasileiro de notícias sobre mudanças climáticas, energias e mercado de carbono.
Cenbio Centro Nacional de Referência em Biomassa
Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental Ciência e Tecnologia a Serviço do Meio Ambiente
ENVOLVERDE Revista Digital de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Fundação Florestal Conservação ambiental, uso sustentável de recursos naturais, recuperação florestal e capacitação profissional
Governo do Estado de São Paulo Site Oficial do Governo do Estado de São Paulo
IBAMA Instituto Brasileito do Meio Ambiente e dos recursos naturais renováveis
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
Instituto Geológico Realiza estudos, pesquisas e trabalhos em geociências
IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas
Manual de Produtos Químicos Perigosos – (CETESB) Identificação de produtos, medidas de segurança, informações ecotoxicológicas, etc
MMA Ministério do Meio Ambiente
PNUD Brasil Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento no Brasil
Rede Governo Portal de Serviços e Informações de Governo
Secretaria de Estado do Meio Ambiente Secretaria de Estado do Meio Ambiente
SEMADS Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano – Rio de Janeiro
SIA – Sistema de Informação sobre Agrotóxicos SIA – Sistema de Informação sobre Agrotóxicos



GRAZI

cALENDÁRIO ECOLÓGICO

JUNHO

31/05 a 05/06 Semana Nacional do Meio Ambiente
05 Dia Mundial do Meio Ambiente
05 Dia da Ecologia
08 Dia do Citricultor
17 Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca
21 Início do Inverno
23 Dia do Lavrador
29 Dia do Pescador

http://http//www.silcon.com.br/calendario-ecologico-2009/


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Frente parlamentar discute regras de certificação ambiental

A Frente Parlamentar Ambientalista promove hoje debate sobre as regras e mecanismos de certificação ambiental.
http://http//www.silcon.com.br/2010/05/20/frente-parlamentar-discute-regras-de-certificacao-ambiental/

Foram convidados o diretor-executivo de Meio Ambiente da Tetra Pak, Fernando Von Zuben; e o diretor da Oscip Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, Roberto Smeraldi.
A certificação ambiental tem se tornado uma exigência crescente do mercado., especialmente em operações de exportação e importação. Países importadores estão exigindo certificação ambiental, nos moldes da ISO 14.000, ou mesmo certificados ambientais específicos nas áreas têxtil, madeireira ou agrícola, por exemplo.
Acordos internacionais, tratados de comércio e mesmo tarifas alfandegárias já incluem em suas normas exigências ambientais. Apesar de ainda não existir um modelo único de certificação ambiental, a obrigatoriedade de comprovação de práticas ambientais sustentáveis nos processo de produção e distribuição econômica já têm se tornado uma regra na maioria das relações comerciais.
O debate está marcado para as 8h30 no 10 andar do anexo 4 da Câmara.(Envolverde/Agência Câmara)



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Sabesp seleciona vídeos sobre preservação da água

Vídeos selecionados serão exibidos no site da empresa durante semana do meio ambiente
http://http://www.silcon.com.br/2010/05/20/sabesp-seleciona-videos-sobre-preservacao-da-agua/
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) lançou na segunda-feira, 17, uma campanha que selecionará os melhores vídeos caseiros sobre preservação e uso racional da água. A ação aconteceu no dia em que o Youtube completou cinco anos.
Para participar, o interessado deverá publicar seu clipe no Youtube e enviar o link para o perfil da Sabesp no Twitter (http://www.twitter.com/ciasabesp) ou apenas mencionar a hashtag #eueconomizoagua.
Os vídeos selecionados serão exibidos no site da Sabesp (http://www.sabesp.com.br) durante a semana do meio ambiente, entre os dias 1º e 7 de junho, e poderão ser escolhidos para campanhas da companhia na TV e Internet.
No site da Sabesp, o internauta pode encontrar uma coletânea de vídeos nacionais e internacionais interessantes publicados no canal sobre a preservação e o uso racional da água. São clipes da Europa, Ásia e América Latina, incluindo o Brasil, como o “Faça xixi no banho”, da SOS Mata Atlântica.



GRAZI

Consumidores Brasileiros estão entre os mais "verdes"

Pesquisa avalia hábitos de alimentação, transporte, habitação e aquisição de bens de consumo ao redor do mundo e aponta os países em desenvolvimento como os mais ecologicamente conscientes.
http://http://www.silcon.com.br/br/2009/05/19/consumidores-brasileiros-estao-entre-os-mais-verdes/
Pelo segundo ano seguido consumidores da Índia, Brasil e China foram os que mais se mostraram preocupados com questões ligadas ao meio ambiente quando compram um produto ou serviço, revelou a pesquisa Greendex 2009: Consumer Choice and the Environment – A Worldwide Tracking Survey, realizada pelo National Geographic Society e pela GlobeScan.
A pesquisa mediu o comportamento de 17 mil consumidores referente a 65 áreas relacionadas com habitação, alimentação, transporte e bens de consumo em 17 países.
Como em 2008, os países em desenvolvimento se saíram melhor, liderados pela Índia e Brasil. Europeus e japoneses apresentaram piores notas principalmente por causa do consumo de energia e da alimentação mais industrializada. Os norte-americanos terminaram o estudo em último lugar.
Panorama
O item habitação buscou medir o tamanho da residência em relação a número de pessoas da família, o uso eficiente de energia, o apoio às renováveis e o desperdício de água.
Brasileiros, indianos e mexicanos ficaram no topo nessa categoria. Porém, a própria pesquisa destaca que isso pode ser resultado da menor riqueza das famílias desses países, que vivem em espaços pequenos simplesmente por serem obrigadas. Também não haveria necessidade de aquecimento nessas nações.
Mas os Brasileiros foram ainda líderes no que diz respeito ao interesse por energias renováveis, como o etanol. Indianos e mexicanos também apresentaram grande vontade de ter acesso a uma energia mais limpa.
Com relação ao transporte, a pesquisa perguntou quantos carros uma família possui, o quanto ele é usado e sua eficiência de combustível. Também foi avaliado o transporte público e o uso de bicicletas.
Novamente os países em desenvolvimento se destacaram por apresentar uma população mais disposta a caminhar, ir de bicicleta ou ainda morar perto do lugar de trabalho. Russos, chineses e sul-coreanos são os que mais utilizam o transporte público, enquanto os australianos, canadenses e norte-americanos são os que menos procuram ônibus, metrô ou trens.
O item alimentação incluiu a freqüência de consumo de alimentos produzidos nas próprias comunidades e o tipo de refeição mais adotada; carne, peixes, vegetais etc. Indianos, australianos e sul-coreanos apresentaram as melhore notas nesse quesito.
Também foram pesquisados os hábitos na compra de bens de consumo, principalmente o quanto o impacto ambiental de um determinado produto afeta na sua escolha. Destaque mais uma vez para os indianos. O Brasil registrou uma queda recorde em relação à nota de 2008, mas ainda assim terminou à frente de diversos países desenvolvidos.
De uma maneira geral, a pesquisa registrou um aumento das notas com relação à primeira edição e isso foi apontado pelo National Geographic como um grande avanço. Mesmo se levando em conta o impacto da crise econômica no consumo, o Greendex teria comprovado um grande crescimento da consciência ambiental das pessoas ao redor do mundo.
Os resultados sugerem ainda que está mais fácil do que nunca aplicar políticas públicas para o meio ambiente e que as empresas que não estão se adaptando para diminuir os danos que causam à natureza já estão perdendo clientes.
O ranking dos consumidores mais “verdes”:
1-Indianos
2-Brasileiros
3-Chineses
4-Argentinos
5-Sul-coreanos
6-Mexicanos
7-Hungáros
8-Russos
9-Espanhóis
10-Alemães
11-Suecos
12-Australianos
13-Franceses
14-Britânicos
15-Japoneses
16-Canadenses
17- Norte-americanos


Fonte: National Geographic(Envolverde/CarbonoBrasil



GRAZI

sábado, 22 de maio de 2010

CETESB interdita aterro Municipal de Santo André

Empreendimento funcionava desde 1987 e teve sua vida útil esgotada.
http://http://www.cetesb.sp.gov.br/Noticias/2010/05/19_aterro.asp

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB interditou, em 19.05, o Aterro Municipal de Santo André, localizado no bairro Parque Gerassi. O empreendimento, que funcionava desde 1987, teve sua vida útil esgotada e todas as exigências e prazos estabelecidos pelo órgão ambiental para que fosse regularizada a sua situação ambiental não foram atendidos adequadamente, culminando na sua paralisação.De acordo com o auto de interdição, o aterro somente poderá voltar a operar caso o Serviço Municipal de Saneamento Ambiental – SEMASA, que administra o empreendimento, obtenha a Licença de Operação para a ampliação da porção oeste do aterro, que já recebeu a Licença Prévia e de Instalação, em novembro de 2009, mas que vinha sendo utilizada sem a efetiva regularização, inclusive, recebendo resíduos acima da cota máxima permitida.O aterro de Santo André recebia uma quantidade média de 700 toneladas/dia de resíduos domésticos e urbano, e desde 2009, vinha sofrendo ações corretivas por parte da CETESB. Em 09/09/2009 recebeu uma advertência por problemas na operação inadequada, seguida de uma multa de R$ 31.700,00 em 26/10/2009 e multa diária de R$ 2.108, 05, em 14/12/2009.Em vistoria realizada em 13/04/2010, foi constatado que a situação irregular que motivou a aplicação das penalidades se mantinha, ou seja, o empreendimento encontrava-se em operação com a disposição irregular na terceira camada de resíduos, implantada acima da cota 866 metros autorizada pela CETESB, o que comprometia a estabilidade de todo o maciço. Constatou-se, ainda, que havia sido aberta uma nova frente de trabalho sem licença, próximo a cooperativa de reciclagem que existe no local.Nesta fiscalização pode-se também comprovar o afloramento de chorume em vários pontos do aterro, especialmente nas camadas implantadas acima da cota 866 metros, com ocorrência de escoamento para áreas externas ao empreendimento, além da cobertura dos resíduos de forma inadequada, propiciando a atração de vetores e emissão de odores.O SEMASA já obteve a Licença Prévia de nº 86.858, para ampliação do atual aterro sanitário em uma área de 39.805 metros quadrados, contígua ao atual maciço, a qual permitirá uma vida útil estimada de 13 anos. Porém, ainda não foi solicitada a Licença de Instalação.
Texto
Renato Alonso

GRAZI

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O Papa-Pilhas, programa de reciclagem de pilhas e baterias do Banco Real, coletou 127 toneladas de material em 2008, quantidade três vezes superior à de 2007.
http://www.silcon.com.br/2009/03/31/papa-pilhas-cresce-e-recicla-tres-vezes-mais-em-2008/
O programa, que teve início em dezembro de 2006, chegou ao final de 2008 com quase dois mil postos de coleta espalhados por todo o Brasil. Os displays ficam instalados sobretudo em agências e postos de atendimento do Banco Real, mas também estão presentes em universidades, hospitais, órgãos públicos e outros parceiros. No segundo semestre, o alcance do Papa-Pillhas tomou dimensões maiores com o estabelecimento de parcerias. Mais de 200 parceiros passaram a contar com os displays para que as pilhas e baterias ali depositadas tenham a destinação adequada.
O Brasil já recicla volumes expressivos de papel, plástico, vidro, alumínio, ferro e outros materiais. Contudo, reciclar pilhas e baterias esgotadas ainda não é uma prática comum entre nós. Descartá-las de forma incorreta é extremamente perigoso, pois os metais pesados existentes em seu interior não se degradam e são nocivos à saúde e ao meio ambiente.
Na natureza, uma pilha pode levar séculos para se decompor. Os metais pesados, porém, nunca se degradam. Em contato com a umidade, água, calor ou outras substâncias químicas, os componentes tóxicos vazam e contaminam tudo por onde passam: solo, água, plantas e animais. Com as chuvas, penetram no solo e chegam às águas subterrâneas, atingindo córregos e riachos. Esta água contaminada chega à cadeia alimentar humana por meio da irrigação agrícola ou do consumo direto. Os metais pesados possuem alto poder de disseminação e uma capacidade surpreendente de acumular-se no corpo humano e em todos os organismos vivos, que são incapazes de metabolizá-los ou eliminá-los. Por isso, são tão perigosos para a nossa saúde.
Brasil é hoje o segundo pais em reciclagem de garrafas de politereflalato de etileno, o popular PET, atrás apenas do Japão, de acordo com o senso divulgado em 2008 pela Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet).
http://http://www.silcon.com.br/2010/05/03/sem-reciclar-todo-pet-nacional-brasil-importa-o-residuo/
Mas, enquanto 45% do PET reciclável ainda são desperdiçados em lixões e aterros ou são largados no solo, em rios e mares, o Brasil importa esse tipo de resíduo. Para completar a demanda por matéria-prima, nossas indústrias compram PET usado de outros países.
A produção a partir de materiais reciclados permite uma exploração mais sustentável dos recursos naturais, já que o reuso e a reciclagem de produtos evitam a extração de novas matérias-primas de fontes naturais, além de economizar recursos, como água e energia, necessários na fase de produção. No caso das garrafas PET – que estima-se levam mais de 500 anos para se decompor na natureza –, a produção da resina a partir de material reciclado consome apenas 3% de energia originalmente necessária para produção da resina virgem, segundo a Abipet.
O exemplo que temos é a camisa da seleção que confeccionada a partir doPET, vamos reciclar...e colaborar com o meio ambiente!!!!! Enquanto ainda podemos fazer algo pelo planeta...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Faltam aterros sanitarios no Brasil

Faltam aterros sanitários no Brasil
Em 64% dos municípios brasileiros, todo o lixo produzido é jogado em terrenos que não passam por nenhum tipo de controle. Os lixões contaminam o solo e a água, além de representar risco à saúde.
http://http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/05/faltam-aterros-sanitarios-no-brasil.html

Na série especial sobre a ameaça ambiental do lixo, que o Jornal Nacional está exibindo esta semana, a gente viu como alguns países estão fazendo para reaproveitar os resíduos. Mas, aqui no Brasil, faltam lugares adequados pra depositar esses rejeitos.
O repórter Paulo Renato Soares mostra a diferença enorme que existe entre um aterro sanitário decente e um lixão comum das nossas cidades.
Botar o lixo pra fora de casa é uma tarefa tão corriqueira que nem perguntamos o que acontece depois. “Para onde vai, eu não sei”.
A montanha de lixo gerada todos os dias tem que ir pra algum lugar. E é aí que começa um grande problema. A maioria das cidades brasileiras não trata de maneira adequada os resíduos gerados pela população.
Segundo o último censo do IBGE, feito no ano 2000, em 64% dos municípios tudo é jogado em terrenos que não passam por nenhum tipo de controle: os lixões.
Acumulado a céu aberto, o lixo contamina o solo e também a água e pode provocar problemas de saúde até em populações que vivem longe dessas áreas. E mesmo depois que deixam de ser usados, os lixões representam riscos e podem acabar em tragédias.
A favela no Morro do Bumba, em Niterói, que desmoronou por causa das chuvas no início de abril, tinha sido erguida na área de um lixão abandonado.
“O lixão é um local em que não tem um sistema de controle do que entra lá, podem entrar resíduos perigosos, podem entrar resíduos radiotivos, etc”.
Cuidar do lixo é um desafio enorme. Apenas 14% dos municípios brasileiros têm aterro sanitário, que não tem nada a ver com os lixões.
Em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, a operação começou há sete anos e é responsabilidade de uma empresa privada que ganhou a concessão por 20 anos.
O que acontece no local é uma obra de engenharia. Antes de receber o lixo, o terreno passa por uma rigorosa preparação. Um tipo de plástico muito resistente cobre o lugar para proteger o solo e as águas subterrâneas.
Em seguida, um sistema de drenagem é instalado para captar líquidos e gases gerados na decomposição.
O lixo é depositado em camadas, sempre intercalando com argila. Quando atinge uma determinada altura, o terreno não pode mais ser usado.
O morro que se formou recebe outra manta plástica para impedir que a água da chuva espalhe os resíduos. Por fim, a área recebe uma vegetação.
O lixo bem cuidado, armazenado em condições que não agridem o meio ambiente, é questão fundamental de saúde pública, mas tem outros benefícios.
O que não pode ser mais reaproveitado nem reciclado não precisa ficar enterrado e esquecido. Aterros sanitários também têm um grande potencial econômico.
O chorume, esse líquido escuro e poluente que sai do lixo, vira água limpa de novo ao passar por um sistema complexo de filtragem. Só não pode ser usada para beber.
Em São Paulo, uma usina termelétrica aproveita os gases gerados na decomposição dos resíduos de dois aterros para produzir energia suficiente para o consumo de 800 mil pessoas.
Mas para o pesquisador ambiental, é preciso investir em outras tecnologias. Segundo o professor, os aterros sanitários ocupam áreas muito grandes e requerem monitoramento por muitos anos depois de serem usados.
“Não sei se os novos contratos feitos aqui no Brasil , o pessoal está atentando pra isso: pra guardar dinheiro pra monitorar um aterro sanitário fechado que pode durar 50 ou mais anos, precisando de cuidados, precisando de atenção. E esse custo tem que ser pago pela sociedade que criou aquele lixo e não pela sociedade futura” , disse Cláudio Mahler, pesquisador de questões ambientais da Coppe .
Na maior parte do Brasil, a preocupação ainda é com o básico. Lixo fora do lugar pode até matar.

Comentem...
GRAZI

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Empresas e cidadãos investem no aumento de material reciclado no Brasil, com os programas de incentivo, só numa rede de supermercados, quase 140 milhões de embalagens plásticas deixaram de ser usada em um ano.Os consumidores engajados vão às compras com bolsas ecológicas.

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/05/empresas-e-cidadaos-investem-no-aumento-de-material-reciclado-no-brasil.html

Edição do dia 06/05/2010 - Atualizado em 06/05/2010

Esta semana, o Jornal Nacional está apresentando uma série de reportagens sobre a ameaça ambiental que não depende de acidentes para provocar estragos: a produção descontrolada de lixo.
Nesta quinta, o repórter José Roberto Burnier mostra iniciativas de empresas e de cidadãos para aumentar o volume de material reciclado no Brasil.
Ele bem que tentou, mas não conseguiu mudar o comportamento dos clientes. A ideia era: no lugar da sacolinha de plástico, que é um problema para o meio ambiente, uma de pano, para usar sempre.
“Ele compra a sacola ou ganha a sacola, leva e depois não traz de volta”, disse Wagner Ferreira, dono da padaria.
“A gente não se dá conta, na hora de pegar ainda não estamos conscientizados disso”, reconheceu a pedagoga Rose França.
Uns não estão, mas outros já dão exemplo. O pacote de cereais passa pelo caixa. A compradora abre, tira o que interessa e deixa a embalagem ali mesmo. Com a pasta de dentes e o sabonete faz o mesmo. É assim que começa a preciclagem, a separação de produtos que vão ser reaproveitados.
A vendedora Elaine Muehringer Folco só faz compras no mesmo supermercado. O prédio é todo ecológico. O teto é solar. O ar-condicionado e refrigeradores são abastecidos com gás que não agride o meio ambiente. As gôndolas e os carrinhos são feitos de material reciclado. E várias embalagens de produtos também.
E o interessante é que com isso vão surgindo novas e criativas maneiras de se embalar ecologicamente um produto. Veja o caso de um fabricante de papel higiênico. Ele apertou os rolinhos de papel higiênico. Com isso, a embalagem fica menor. Embalagem menor, menos plástico. Menos plástico, menos problemas ambientais. Detalhe: tanto o plástico quanto o produto são recicláveis. E ainda, pra você não ter que sair do supermercado com uma sacolinha plástica, eles fizeram um alça para levar pra casa.
Num supermercado, o cliente que não usar a sacola plástica tem desconto. Uma mulher economizou 18 centavos. Uma economia pequena, mas que um dia o filhinho dela vai agradecer.
Por enquanto, no Brasil, estamos deixando 240 mil toneladas de lixo por dia. Quase tudo vai para aterros sanitários.
É onde uma sacolinha de plástico demora pelo menos cem anos para se decompor. Se for reciclada, vira outro tipo de embalagem.
N uma rede de supermercados, quase 140 milhões dessas embalagens deixaram de ser usadas em um ano.
“A gente acha que isso é um processo de aprendizado. Pro consumidor, pro consumo consciente”, disse Chisthianne Uriosthe, diretora do supermercado.
Outra rede de supermercados está coletando 600 toneladas de lixo que estão sendo separadas pela população em casa.
“Acho que todo mundo devia fazer isso e falo isso pra todo mundo também fazer”, disse a consultora Isis Liberato.
O material vai para cooperativas de catadores e depois para a reciclagem em indústrias. “Quando você fala de uma mudança de comportamento por parte do consumidor, uma mudança de operações por parte do varejista, uma mudança de produção por parte da indústria, é um caminho sem volta”, declarou Paulo Pompílio, diretor de supermercado.
Um dos maiores especialistas em reciclagem do Brasil, o consultor da ONU Sabetai Calderoni, comemora esse envolvimento maior da sociedade com a preservação. Mas alerta que, dos três erres da política ambiental - reduzir, reutilizar e reciclar - esse último ainda sofre com a falta de estrutura.
“São as autoridades municipais que deveriam estar preocupadas com a implantação de centrais de reciclagem integral de resíduos de modo a dar escoamento a esses materiais que a população agora com tanta vontade consegue separar e levar aos supermercados”.
Consumidor engajado faz a sua parte. Débora sempre anda com várias sacolas ecológicas e personalizadas.
“A gente que costurou as sacolinhas. Uma tia que trabalha em confecção, e a gente pegou os restos”, contou a educadora Debora Oyma.
“A gente tem que se preocupar com o que a gente vai deixar pro futuro. Daqui a 30 anos, o que a gente estará produzindo de lixo, deixando de herança para quem está nascendo agora”, disse a dentista Tatiana Fusco Hares.

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GRAZI
De cada 100 toneladas de lixo produzidas nos EUA, só 11 são recicladas, Na segunda reportagem da série especial sobre os problemas do lixo, o correspondente Flávio Fachel mostra os desafios na pequena e tranquila ilha de Nantucket, um paraíso turístico na costa de Massachusset
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/05/de-cada-100-toneladas-de-lixo-produzidas-nos-eua-so
Edição do dia 04/05/2010 Atualizado em 04/05/2010 21h10



O Jornal Nacional está exibindo esta semana uma série de reportagens especiais sobre outra ameaça ao meio ambiente, que não depende de nenhum acidente: o lixo. Nesta terça, o correspondente Flávio Fachel mostra como uma ilha dos Estados Unidos foi obrigada a procurar saídas.
De cada 100 toneladas de lixo produzidas nos Estados Unidos, só 11 são recicladas. O resto é um dos maiores problemas do país. Durante décadas, a principal solução foi empurrar a sujeira pra baixo do tapete. Ou melhor: pro vizinho.
Estados e cidades, sempre que podem, vendem seu lixo uns pros outros. Uma tentativa de aliviar os já sobrecarregados aterros sanitários espalhados pelo país.
Na pequena e tranquila ilha de Nantucket, um paraíso turístico na costa de Massachussets, 100 anos de lixo acumulado viraram um morro. E como a terra na ilha é cara, a comunidade decidiu que era hora de acabar com o desperdício.
Hoje, no aterro municipal, os carros entram e saem sem parar carregados de lixo, trazidos pelos próprios moradores. Duas vezes por semana, depois da escola, o pai traz a filha pra ajudar a despejar tudo no lugar certo.
Ele diz: "Precisamos reciclar. Moramos numa ilha e não temos espaço. Vir aqui é uma boa lição para as crianças".
Latas, papelão, plástico: 98% do lixo produzido na cidade são reaproveitados. E é tudo separado e processado na hora.
No dia seguinte, a carga segue de barco para indústrias de reciclagem em Boston. Mas nem tudo tem esse destino. Muita coisa vai parar mesmo é numa casinha, que fica dentro do depósito de lixo. As pessoas podem deixar o que não usam mais ou então levar pra casa o que estão precisando, e tudo isso de graça, sem pagar nada.
Numa mesa, tem eletrodomésticos. tem um grill e um massageador de pés. E adiante tem material de informática: um monitor e um leitor de CDs novinho. E ainda tem uma esteira de ginástica.
Tudo isso, tem gente que acha que é lixo, mas na ilha, vai continuar sendo usado por muito tempo.
Portas, janelas, armários. A TV de plasma é de março de 2008. E, lá dentro, é como se fosse uma pequena loja: roupas, livros, brinquedos. Clima de liquidação!
"Isso é algo maravilhoso. Porque ajuda as pessoas que não tem muito dinheiro”, diz uma senhora.
O administrador de imóveis traz uma prancha e diz: "Isso não é lixo. Eu apenas não preciso mais". Já Susan sabe exatamente o que fazer com ela: "Vai pra minha filha. Eu adorei!".
Ela conta que, quando se mudou pra ilha, montou toda a casa com móveis recolhidos. Hoje, ela e o marido ainda acham muitas coisas boas: peças de decoração, o piso inteiro de um dos quartos e o tapete da sala. Quase novo.
O antigo morro de lixo está agora sendo desmanchado e transformado em composto orgânico, usado de graça nas fazendas e jardins da cidade. Em 14 anos, ele vai sumir.
Susan diz que a comunidade de Nantucket está mandando uma mensagem para o resto do país: "Nós precisamos cuidar do que temos, porque ninguém vai fazer isso por nós. E isso é possível".
Pelo menos os moradores da pequena ilha já decidiram o que querem pro futuro.

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GRAZI

quarta-feira, 5 de maio de 2010








Peixe morto em praia em Pass Christian, localidade afetada pelo vazamento, no estado americano do Mississippi. (Foto: AP)

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/05/bp-sela-um-dos-3-pontos-de-vazamento-do-oleoduto-do-golfo-do-mexico.html

05/05/2010 12h50 - Atualizado em 05/05/2010 13h54

Empresa selou 1 dos 3 pontos de escape de óleo no Golfo do México
Informação foi divulgada pela Guarda Costeira dos EUA.Isso deve facilitar fechamento do poço, previsto para o fim de semana.
Da EFE
A empresa British Petroleum (BP) selou um dos três pontos através dos quais vazava óleo cru no Golfo do México, o que deve facilitar a instalação de uma estrutura de aço sobre a principal fonte do vazamento, disse nesta quarta-feira (5) a Guarda Costeira.
David Mosley, suboficial da guarda, disse que a operação aconteceu na noite desta terça-feira, embora descarte que isso reduza o volume do vazamento.
A BP disse que a redução do número de vazamentos facilitará a instalação prevista para este fim de semana de estrutura de aço em forma de cúpula e que pesa aproximadamente 100 toneladas para fechar o poço.

O contêiner metálico deve recolher o petróleo que flui através da principal abertura no poço e, posteriormente, bombeá-lo para um navio. Caso funcione, essa será a principal solução a curto prazo para frear um desastre ecológico na região.
A bomba terá que ser instalado a 1,5 mil metros de profundidade em uma operação sem precedentes cujos resultados ainda são incertos.
O vazamento começou no dia 20 de abril após a explosão e posterior afundamento da plataforma petrolífera operada pela BP.
Do poço saem 800 mil litros diários de petróleo para o mar, equivalentes a cinco mil barris de petróleo, segundo as estimativas oficiais.

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GRAZI

terça-feira, 4 de maio de 2010

Japão ganha com reciclagem de celulares

http://http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/05/japao-ganha-com-reciclagem-de-celulares.html
Edição do dia 03/05/2010

Japão ganha com reciclagem de celulares Na primeira reportagem da série sobre lixo, o correspondente Roberto Kovalick mostra a reciclagem de celulares velhos e o aproveitamento dos metais que resultam desse processo. imprimir Nesta semana, o Jornal Nacional vai tratar de uma ameaça ambiental que não depende de acidente nenhum. Ao contrário: ela cresce no mundo todo dentro da mais absoluta normalidade. A ameaça do lixo. Numa série de reportagens especiais, a gente vai ver como esse problema tem provocado preocupação e tentativas de solução. Nesta segunda, o correspondente Roberto Kovalick vai mostrar o destino dos celulares velhos num país que é sinônimo de tecnologia. Um bairro em Tóquio é o paraíso dos apaixonados por eletrônica, dos maníacos por videogame, que jogam na calçada mesmo para aproveitar que a loja ao lado oferece conexão com internet de graça. O nome é Akihabara. O apelido: a cidade elétrica. As últimas novidades tecnológicas costumam chegar ao bairro antes de desembarcarem no resto do planeta. E os japoneses gostam de ter o último modelo. Seria natural imaginar que produzam muito lixo eletrônico e que haja desperdício. Não é o que acontece, como descobriu um brasileiro. O telefone da namorada do estudante Hendrik Lindelauf caiu no chão e quebrou. Como fazem os japoneses, ele devolveu o telefone para a loja da operadora. “A gente descobriu a loja é foi uma boa contribuição pra ecologia”. O aparelho é perfurado para inutilizar a memória e assim impedir o roubo dos dados do usuário. O que é impressionante é que, para devolver os telefones, os japoneses não recebem nem um centavo, nem desconto na compra de um modelo novo. Fazem isso porque aprendem desde pequenos a reciclar. Os telefones são levados para empresas como uma, no oeste do Japão, que pertence a uma das maiores mineradoras do país. Duas vezes por semana, a companhia recebe um caminhão lotado de caixas, enviadas pelas lojas. Lá dentro, milhares de telefones. Tudo é reaproveitado: baterias, carregadores, CDs de instalação de programas e até o papelão das caixas usadas no transporte. Também são reciclados outros equipamentos, como copiadoras. Num único celular há uma pequena quantidade de metais, que quase não tem valor. Mas num número tão grande de aparelhos, aí já é diferente. Num dia, chegaram 50 mil celulares à empresa, uma mina de ouro e de outros metais como prata, cobre e platina. Esses metais servem para pagar o custo da reciclagem. É um processo demorado. Primeiro, os sacos cheios de celulares são colocados numa espécie de panela de pressão gigante. Eles vão, praticamente, cozinhar a uma temperatura de 500ºC. Doze horas depois, o que resta é um entulho negro, que vagamente lembra que foi feito a partir de telefones. O plástico é transformado num óleo combustível, usado para fazer funcionar as máquinas da fábrica. O engenheiro explica que os metais precisam ser reciclados porque o Japão é um país pobre em recursos naturais. Metais como ouro e cobre são importados. "Quanto mais reciclarmos, menos vamos comprar de outros países", diz ele. Aí vem a fase final. Aquele entulho negro é levado para a separação, de onde saem os tão valiosos metais. O resultado a gente encontra em lojas de Tóquio. Tudo que é vendido é feito, em parte, com metais retirados do lixo eletrônico, como um cordão de prata com pingente folhado a ouro. Mas a prova mais valiosa de que vale a pena reciclar está numa barra com 10 quilos de ouro. A barra vale cerca de R$ 700 mil. O diretor da mineradora explica que uma parte é feita de material reciclado. O resto saiu de minas ao redor do mundo. No ano passado, 24% do ouro produzido pela empresa vieram de aparelhos eletrônicos ou objetos folhados com metal. A gerente da loja conta que ninguém até agora apareceu para comprar essa barra. Mas muita gente leva as menores, que custam menos. É uma forma de poupança. As empresas de produtos eletrônicos também são clientes importantes. Usam o metal para produzir equipamentos novinhos em folha, que - daqui a algum tempo - vão seguir o mesmo caminho da reciclagem.

Espero o comentário de todos...

GRAZI

sexta-feira, 30 de abril de 2010

construção de ferrovia

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1579777-15605,00.html

Olá pessoal, encontrei essa matéria na internet e tem tudo a ver com o que estamos estudando, quem quiser conhecer melhor é só acessar o link depois é só comentar...

Grazi

quarta-feira, 3 de março de 2010

Última tentativa...

Parque Estadual do Jalapão, Tocantins. Esse solo tem elevados teores de carbono orgânico.

E esse, que tipo de solo você acha que é?


Essa foto foi tirada em Feijó, Acre. Esse solo pode ser muito utilizado para pastagens e essa foto foi tirada em período de seca.

Que tipo de solo você acha que é esse?


Esse solo foi fotografado em Jataí, GO. Tem grande quantidade de óxido de ferro e elevado potencial agrícola.

1º desafio-fórum

Olá técnicos em meio ambiente,

Vou adicionar algumas imagens de solo para que vocês possam discutir entre vocês que tipo de solo pode ser.
Colocarei, em postagens diferentes, imagens com comentários adicionais para que possam iniciar o Fórum de discussão.
Quem concluir a identificação poderá ganhar um prêmio, que será decidido e financiado pelo grupo.
Bom trabalho a todos!!

Docente Nara